LaPH - A internet e as novas tecnologias educacionais
LaPH A internet e as novas tecnologias educacionais A Internet propicia vários tipos de aplicação educacional: divulgação, pesquisa, apoio ao ensino. As redes atraem os estudantes. Eles gostam de “navegar”, de descobrir novos sites, assim como se tornarem visíveis no mundo “virtual”, divulgando seus trabalhos. Tal explosão de informações marca uma nova era, propicia um salto qualitativo na educação continuada entre professores e alunos, entre professores e professores, entre alunos e outros colegas de qualquer parte do mundo. Mais do que nunca, urge colocarmos o Departamento de História em contato com essas aplicações da rede mundial de computadores. Considerando a explosão de páginas na Rede Mundial voltadas para o uso da Internet e outros recursos de multimídia no ensino, relacionamos abaixo, alguns sites interessantes para consulta dos nossos alunos de licenciatura, professores de 1º e 2º graus e demais interessados na relação ensino/aprendizagem: A Escola do Futuro - grupo de pesquisas da Universidade de São Paulo - é pioneira na implantação de uso de redes eletrônicas no ensino fundamental e médio no Brasil. Desenvolve projetos de ensino de ciências e de humanidades com redes telemáticas desde 1990. Desenvolve o Projeto Brasil/Portugal (Des)encontros de culturas (professores e alunos de geografia, história e português de duas escolas brasileiras e duas portuguesas). http://www.futuro.usp.br A Faculdade de Educação da USP desenvolve projetos em telemática na educação, principalmente projetos para crianças do Kidlink. http://eu.ansp.br:80/~ O Kidlink é pioneiro em desenvolver projetos pontuais para crianças no mundo inteiro. Foi criado por Odd de Presno, na Noruega. http://www.kidlink.org A UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - com projetos, principalmente na área de computação evolutiva, listas de discussão e programas para educação é um bom site a ser visitado. http://www.utfpr.edu.br/ Em espanhol, existe o PNTIC - Programa de Nuevas Tecnologías do Ministério de Educação e Cultura da Espanha com experiências telemáticas, bases de dados, bibliotecas escolares. http://www.pntic.see.mec.es Também o também o Programa Enlaces - Rede de Educação do Ministério da Educação do Chile, construído em torno do software e metáfora da praça, onde as pessoas se encontram merece ser visto. http://www.enlaces.ufro.cl . Em inglês há muitos endereços estimulantes, bem elaborados, com projetos, aulas, atividades, artigos. Entre estes, destaca-se o ILT - Institute for Learning Technologies, da Columbia University, um dos melhores centros de pesquisa sobre tecnologias em educação, com um amplo elenco de projetos. http://www.ilt.columbia.edu A Global Schoolhouse] com projetos e recursos avançados para educadores http://www.gsh.org e o AskERIC com projetos, aulas, ferramentas, biblioteca virtual. http://ericir.syr.edu/ Do Canadá, Canada’s Schoolnet, que mostra as principais redes eletrônicas na educação canadense (em francês e inglês), com destaques para os projetos de Ciências, Matemática e Artes. http://schoolnet2.carleton.ca Entre as experiências pessoais de ensino na Internet, destacamos o excelente trabalho desenvolvido pelo prof. Dr. Moran no ensino de graduação e pós-graduação na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. O mesmo criou uma página pessoal na Internet, com dois endereços. Nela constam as disciplinas de pós-graduação - Redes eletrônicas na Educação e Novas Tecnologias para uma Nova Educação - e três de graduação - Novas Fronteiras da Televisão, Legislação e Ética do Radialismo e Mercadologia de Rádio e Televisão - com o programa e alguns textos meus e dos meus alunos. O roteiro básico adotado pelo prof. Moran em seus cursos “virtuais” na graduação é o seguinte. No começo do semestre, cada aluno escolhe um assunto específico dentro da matéria, vai pesquisando-o na Internet e na biblioteca. Ao mesmo tempo, são pesquisados também temas básicos do curso. O aluno apresenta os resultados da sua pesquisa específica na classe e depois pode divulgá-los, se quiser, através da Internet. O referido professor dispõe de uma sala de aula com dez computadores ligados à Internet por fibra ótica, para vinte alunos, em média. A mesma é utilizada a cada duas ou três semanas. As outras aulas acontecem na sala convencional. Os cursos começam com uma aula introdutória para os que não estão familiarizados com a Internet. Nela são ensinadas as formas de utilização das ferramentas de busca. São feitas pesquisas livres em vários programas de busca. Os alunos são cadastrados para que cada um tenha o seu e-mail pessoal (na própria universidade ou em sites que oferecem endereços eletrônicos gratuitamente, como no "Hotmail". Num segundo momento, todos pesquisam o mesmo tópico do curso nos programas de busca (como o Altavista, Yahoo, Lycos, Infoseek, Galaxy, Cadê). Eles vão gravando os endereços, artigos e imagens mais interessantes em disquete e também fazem anotações escritas, com rápidos comentários sobre o que estão salvando. As descobertas mais importantes são comunicadas aos colegas. Os resultados são socializados, discutidos, comparados. O papel do professor é o de acompanhar cada aluno, incentivá-lo, resolver suas dúvidas, divulgar as melhores descobertas. No fim da aula fazem um rápido balanço. Na aula seguinte esse material é trocado, discutido, junto com outros textos trazidos pelo professor de revistas, livros e da própria Internet. As aulas na Internet se alternam com as aulas habituais. Posteriormente, cada aluno desenvolve o seu tema específico de pesquisa, sob a supervisão do professor. O professor complementa, questiona, relaciona essas apresentações com a matéria como um todo. Alguns alunos criam suas páginas pessoais e outros entregam somente os resultados das suas pesquisas para colocá-los na página do professor Moran.