XII ENCONTRO REGIONAL DA ANPUH-GO e II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA
O professor Marcos Antonio de Menezes, do Programa de Pós-Graduação em história, da Regional de Jataí convida todos a participarem do XII ENCONTRO REGIONAL DA ANPUH-GO e II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA DA UEG – que acontecerá de 8 a 11 de maio na cidade de Pires do Rio em Goiás.
Vejam no endereço abaixo informações sobre o evento e os procedimentos de inscrição.
ST 13: PERFORMANCES DA CIDADE: MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS E CULTURAIS NO ESPAÇO URBANO (SÉCULOS XIX-XX)
Marcos Antônio de Menezes (Professor Associado UFG/Jataí); Antônio de Lion (Doutorando PPGHI/UFU)
EMENTA:
As performances culturais na articulação forma, corpo e ação registram as
experiências humanas pela via simbólica, especialmente a considerar as estruturas do drama na sociedade, por conseguinte no tempo e no espaço (CAMARGO, 2011), privilegiando análises das [re]presentações artísticas e ritualísticas urbanas. Outrossim, as cidades são, talvez desde sempre, o lugar de confluência entre as múltiplas manifestações artísticas e culturais, sobretudo por suas expressões e formas, ou seja, a urbe se presentifica em cenografias dedicadas a arte, ou, não; trata-se de espacialidades (CARLSON, 2012). Assim, os espaços urbanos são “um cenário físico e integrado, capaz de produzir uma imagem bem definida, que desempenha também um papel social. Pode fornecer a matéria prima para os símbolos e reminiscências coletivas da comunicação do grupo” (LYNCH, 1997, p. 5). Nessa perspectiva, a cidade é potencialmente um símbolo poderoso de uma sociedade labiríntica e que pode ter um denso significado em sua relevância. Essa espacialidade é para os artistas um sistema de referências individuais, lugares de memória e de diferentes alusões para as outras pessoas que fluem de suas produções. Nesse sentido, a cidade se apresenta ao historiador da cultura urbana como locus de poder sensual encontrado nos eventos e processos performáticos (ação humana processual na cultura), sobremaneira a sua condição de registradora que a aproxima da história “[...] é matéria morta, misturada na ‘pilha de escombros’ que constitui o passado [...]” (LOPES, 1994, p. 08). A reminiscência de temporalidades.