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NOTA DO CONSELHO DIRETOR DA FACULDADE DE HISTÓRIA - UFG

Conselho Diretor da Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás vem a público manifestar- se.

EM NOME DA VERDADE E DA PRESERVAÇÃO DE NOSSA IMAGEM INSTITUCIONAL

O Conselho Diretor da Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás vem a público manifestar a sua plena certeza, sustentada em fatos, de que o concurso público para o provimento do cargo de professor do magistério superior dessa Faculdade, da área de História Moderna e Contemporânea, encerrado no último dia 19 de junho de 2017, ocorreu dentro da mais absoluta lisura, legalidade e transparência. Outrossim, no cumprimento de suas atribuições, a Banca Examinadora, cuja composição obedeceu rigorosamente ao que prevê o Edital e a legislação específica, pautou-se, em suas ações, nos sagrados princípios da presunção de inocência, direito de defesa, isonomia, equidade e publicidade, contando, em todos os seus atos, com o aval da Pró-reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos (PRODIRH) da UFG.

Diante disso, o Conselho Diretor da Faculdade de História repudia veementemente o mau uso da imprensa e das redes sociais, o que levou a uma onda de falsas denúncias e ilações carregadas de subjetividade e sem qualquer fundamentação e comprovação, bem como à macula de nossa imagem institucional. Rechaçamos ainda matéria de capa publicada no Jornal Opção, em sua edição de 18/06/2017, que se apoiou em falsos e levianos relatos e denúncias anônimas. Tal matéria – amplamente disseminada nas redes sociais e já respondida na edição seguinte do mesmo jornal –, além de conter mentiras e erros primários, não levou em conta o princípio do direito ao contraditório, ao sequer procurar, ouvir e publicar a posição da Banca Examinadora do referido concurso.

Tudo isso se deu num contexto em que o propalado conceito de “pós-verdade” parece ser a tônica dos complexos tempos em que vivemos, nos quais as convicções ou pseudoverdades pré-estabelecidas – construídas e difundidas pelos meios de comunicação, especialmente as redes sociais, a partir da repetição massiva de percepções individuais ou corporativas – tendem a tomar o lugar das evidências e provas objetivas. Destarte, nessa era digital, desafortunadamente, abre-se espaço para que a funesta cultura do denuncismo, alimentada pela prevalência das mentiras e boatos, aja e se reproduza indiscriminadamente, manipulando emoções mediante uma verdadeira avalanche informativa espetaculosa e de conteúdo duvidoso, que cria e caricaturiza algozes e vítimas. Contudo, prejudicados por tal denuncismo, que insiste em substituir a prova pela convicção – validada em e por si mesma –, acabam sendo, infelizmente, os princípios da presunção de inocência e do contraditório, a contextualização e, sobremaneira, a verdade, mesmo que como horizonte.

Por fim, o Conselho Diretor da Faculdade de História da UFG reitera a lisura, legalidade e transparência desse concurso público, bem como a idoneidade e seriedade de sua Banca Examinadora, ao mesmo tempo em que expressa a sua disposição inabalável de não medir esforços no sentido de defender e salvaguardar a imagem institucional da Universidade Federal de Goiás e da sua Faculdade de História, honrando o meio século de existência dessa instituição pública, de inestimável relevância, promoção e impacto sociais, patrimônio do povo goiano e brasileiro.

Goiânia, 4 de julho de 2017.

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